A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que, apesar da complexidade da oncologia, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui capacidade de dar melhores respostas à população brasileira. Ela ressaltou que o programa Mais Acesso a Especialistas é parte essencial no processo de redução de filas. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (24), em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, durante a inauguração de novas instalações do Hospital Alcides Carneiro. Ao todo, serão abertos 87 leitos para o tratamento de câncer e acolhimento às gestantes, puérperas e bebês.

“Precisamos garantir que não haja um grande tempo de espera e essa é a meta do programa Mais Acesso a Especialistas. É isso que vamos fazer juntos para melhorar a condição de atendimento e para reduzir o sofrimento dos pacientes. Isso é SUS na prática”, frisou. Nísia ponderou que o programa é uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Ministério da Saúde.

Nísia reafirmou que tem trabalhado para fortalecer o SUS. “A principal característica da rede pública é fazer a diferença de forma concreta na vida do povo brasileiro. O SUS é uma grande conquista da nossa população, mas o que importa é o que ele representa de forma concreta na vida das pessoas”, comentou.

Mais Acesso a Especialistas

Para ampliar o acesso da população a profissionais especialistas – em hospitais e policlínicas, por exemplo – o Ministério da Saúde criou o programa, que oferece um modelo de cuidado com maior oferta de consultas, exames e cirurgias, de forma humanizada. O ciclo que tem início em uma atenção primária mais qualificada e com amparo da telessaúde, chega integrado à atenção especializada, reduzindo o tempo de espera do paciente.

Na adesão ao Mais Acesso a Especialistas, gestores estaduais, municipais e do Distrito federal deverão elaborar Planos de Ação nos quais indicarão as filas prioritárias, os serviços responsáveis por cada Oferta de Cuidado Integrado, quantidade de oferta de cuidado que cada um deve ofertar por ano e o impacto financeiro correspondente. Com isso, será possível o planejamento das ações e o monitoramento da implementação dos Planos de Ação em cada região de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde