O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, recebeu, na manhã desta sexta-feira (19), o presidente da Femipa, Flaviano Feu Ventorim, e a superintendente da Federação, Rosita Márcia Wilner, para discutir uma pauta proposta pela Femipa de ação conjunta com a Secretária de Estado da Saúde (Sesa) para o ano de 2017. O encontro já é tradição entre Caputo Neto e a entidade para buscar soluções para assistência à Saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O principal ponto discutido na ocasião foi com relação à transformação do programa HospSUS como uma política de Estado. O projeto, que havia sido anunciado pelo secretário em março do ano passado, teve que esperar por conta da necessidade de um trâmite burocrático, pois para que a proposta não tivesse problemas no futuro, seria preciso criar uma Lei para colocar a filantropia como complementar. Essa Lei foi aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) no fim de março, sancionada pelo governador Beto Richa em abril e, ontem, foi assinado o decreto que trata do assunto. Na reunião de hoje, Caputo Neto reafirmou o compromisso com a filantropia do Paraná e reforçou que o projeto de Lei com relação ao HospSUS deve ser enviado à Alep no segundo semestre deste ano.
Além de tratar da pauta, a reunião também serviu como uma oportunidade de avaliar o que já está sendo feito e articular projetos para o futuro. “Este diálogo com os hospitais filantrópicos está sendo essencial para que consigamos resultados importantes, como a redução da mortalidade materno-infantil, por exemplo. Vamos em frente, pois ainda há muito que fazer”, declarou o secretário.
Para o presidente da Femipa, esses encontros são fundamentais para fortalecer a boa relação mantida pela Sesa com as santas casas e hospitais filantrópicos. “É assim que conseguimos alinhar as estratégias de ambos os lados e lutar para melhoria contínua dos processos. Agora, nossa expectativa está voltada ao projeto do HospSUS e deixamos claro ao secretário que todos os filantrópicos do Estado vão mobilizar sua base política para garantir que o projeto seja aprovado. Este programa é, hoje, uma forma de custeio extremamente importante, que veio a cobrir lacunas que ficaram no passado por conta da falta de reajuste e do corte de incentivos, e precisamos garantir que não perderemos isso com a entrada de um novo governo”, completou Ventorim.
Fonte: Assessoria de imprensa Femipa