A Femipa promoveu, nos dias 22 e 23 de junho, o curso sobre “Gestão de Custos em Saúde – pronto atendimento e serviço diagnóstico”, e mais de 50 pessoas de diversas cidades do Brasil participaram do encontro na sede da Associação Médica do Paraná (AMP), em Curitiba (PR). O palestrante foi Eduardo Regonha, doutor em Ciências pela Unifesp e diretor executivo da XHL Consultoria, com 20 anos de experiência na área, e que já ministrou outros cursos pela Federação. A novidade desta edição é que a proposta foi trabalhar a gestão de custos em duas áreas diferentes: pronto socorro e serviço diagnóstico. Segundo o palestrante, o conceito e a terminologia são os mesmos, mas os participantes conheceram também alguns pontos específicos destes dois nichos que antes não foram trabalhados.
Durante o curso, Regonha mostrou, entre outras coisas, como o colaborador pode chegar exatamente ao custo de cada procedimento realizado dentro de um serviço de diagnóstico, quanto custa o atendimento do pronto socorro de cada paciente, bem como os modelos de remuneração dos serviços e quanto é pago pelas operadoras aos hospitais.
“Tentamos colocar a forma de faturamento contra a forma do custo, da remuneração efetiva, para que a instituição tenha condições de avaliar se o custo está adequado, se o faturamento consegue cobrir todas as despesas. Saber efetivamente o custo de cada exame ou procedimento é fundamental para que a tomada de decisão seja mais assertiva”, explicou.
Para o palestrante, o curso é também uma oportunidade de o profissional esclarecer dúvidas e conhecer novas ideias. “Procuramos sempre envolver os participantes, para que troquem experiências e discutam com os colegas cada ponto trabalhado e que possa ter gerado dúvidas. Além disso, serve para que eles comecem a pensar no processo de implantação da gestão de custos nas instituições”, garantiu.
Na avaliação de Evanise Milleo, consultora na área de Gestão de Qualidade, o momento de crise vivido pelo Brasil mostra a importância de todas as empresas, não só os hospitais, trabalharem com um bom sistema de gerenciamento de custos. “Esse é um assunto muito interessante, porque com as dificuldades enfrentadas na crise, temos regularmente que fazer planilhas de custo, avaliação de risco e oportunidades dos processos dos negócios. Por isso, ter informações corretas e as necessidades de cada entidade é fundamental e ajuda a tomar decisões com base em dados e fatos”, destacou.
Para saber mais sobre o assunto, acompanhe a próxima edição do jornal Voz Saúde, que vai trazer uma matéria completa sobre a gestão de custos nos hospitais e a importância disso para o dia a dia das instituições.
Fonte: Assessoria de imprensa Femipa