Catia Filipe falou sobre a geração Y nos hospitais

Catia Filipe falou sobre a geração Y nos hospitais

Para a especialista Cátia Filipe, da Diretoria de Desenvolvimento Humano Organizacional do Grupo Marista, os hospitais ainda não estão preparados para reter profissionais da geração Y. Na sua apresentação realizada na Sala Temática de RH, no 8º Seminário Femipa, ela abordou o tema e explicou que é preciso criar ambientes flexíveis, orientar os profissionais para que a responsabilidade seja com base em papeis e não em cargos, aumentar o uso de tecnologia e grupos de trabalho, investir em programas de mentoring e coaching. “Até o século XX tínhamos funcionários, agora temos colaboradores. Estamos na era da colaboração e do compartilhamento. As principais mudanças aconteceram com as pessoas, que estão em conexão com o mundo e com conteúdos”, afirmou.

Com uma geração mais exigente e menos apegada à instituição e que exige um desenvolvimento profissional cada vez mais rápido, é preciso unir esforços e integrar as diversas gerações dentro de uma organização. “Cada vez mais temos uma escassez de mão de obra e com baixa qualificação, ao mesmo tempo em que buscamos uma maior produtividade e resultados”, salientou.

Para a especialista, os desafios dos hospitais passam por entender que há também um novo perfil de paciente, mais exigente e participativo, além do comportamento disruptivo por parte dos acompanhantes e da necessidade de romper barreiras departamentais para melhorar o relacionamento. “Não podemos ter áreas estanques é preciso haver uma conversa entre os diferentes profissionais para alcançar o sucesso”, disse.

Outro ponto destacado por Cátia é a mudança na gestão. “Mais do que contratar é preciso reter talentos, trabalhar a motivação e o engajamento dos times”, sugeriu. Além disso, a orientação é para que a instituição tenha metas claras da equipe e dê feedback constante a esses profissionais.

Para preparar a equipe que vai lidar diretamente com esses profissionais, Cátia explica que é necessário formar as lideranças intermediárias, especialmente para os profissionais que estão mais próximos do cuidado para que estejam empoderados para criticar e decidir. “É fundamental mudar dentro dos hospitais, uma evolução dentro dos Rhs, para termos equipes focadas, motivadas e engajadas”, concluiu, deixando uma provocação: “estaremos preparados para receber a geração Z?”.

Quem é a geração Y?
Pessoas nascidas entre 1980 a 2000 que vivem na revolução tecnológica, buscam a satisfação e o aprendizado, procuram equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Estão preparados para superar desafios, são multitarefas, têm pressa em construir a carreira, são focados e multi-tarefas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Femipa