Profissionais da saúde contam com um novo aliado para o desenvolvimento do setor. Foi lançado no final de novembro o Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação da Irmandade da Santa Casa de Londrina (Iepi Iscal). O instituto foi criado com o objetivo de colaborar no aperfeiçoamento do setor da saúde, ao acolher e facilitar o desenvolvimento de projetos tanto de assistência quanto de gestão em saúde, ligados a novas tecnologias ou a recursos humanos.
De acordo com o superintendente da Iscal, Fahd Haddad, o Iepi Iscal será uma espécie de aglutinador das áreas já trabalhadas na instituição, usando metodologia científica para melhores resultados. “Temos profissionais capacitados, com ótimas ideias, e um banco de dados relevante que serão a base para a atuação do Instituto”, afirma. Além dos três hospitais que administra, a Iscal já atua também em educação com cursos técnicos em saúde e residência médica em 10 especialidades, além de ser campo de estágio para cursos de graduação de universidades locais.
O Iepi Iscal já nasce com duas importantes parcerias – o Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Inesco) e o Sebrae-PR. “Com 30 anos de trajetória já conhecemos o caminho das pedras e daremos apoio irrestrito”, declarou Marli Vannuchi, do Inesco. Na opinião do gerente do Sebrae-PR, Heverson Feliciano, o lançamento do Iepi Iscal somente tornou público uma capacidade que a Santa Casa já tem. “Pelo seu pioneirismo, ela já é uma entidade inovadora”, ressaltou.
Cenário da pesquisa e inovação – O lançamento foi na abertura do Simpósio Inova Saúde que reuniu cerca de 200 pessoas e apresentou um panorama atual sobre o ensino, pesquisa e inovação em saúde. Gonzalo Vecina Neto, da Escola de Saúde Pública da USP, falou sobre a necessidade dos hospitais “reagirem ao momento de impacto e letargia”, discutindo o papel do ensino, da pesquisa e da inovação nessa reação. “A situação é muito difícil, mas a sociedade precisa contar com suas instituições para sair do ponto de parada. Criar um Instituto de Ensino e Pesquisa é apontar caminhos para a sociedade”, afirmou.
José Roberto Lapa e Silva, cientista da Fundação Carlos Chagas Filho, do Rio de Janeiro, falou sobre os principais mecanismos para captar recursos em fontes de fomento internacionais de pesquisa e como isso, por si só, ajuda na avaliação positiva do pesquisador, do programa e da instituição. A última palestra, com Augusto Barbosa Júnior, consultor técnico do departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, apresentou um panorama dos avanços em ciência e tecnologia promovidos pelo Ministério da Saúde, a partir dos vários programas e pesquisas da pasta.
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Fonte: Assessoria de Comunicação ISCAL