A CMB está participando das negociações para a regulamentação da Lei do Pró-Santas Casas (13.479/2017). Além de participar da construção do texto da regulamentação, a CMB também tem buscado apoio entre os parlamentares e outros parceiros.
Para que a lei seja viabilizada, é preciso que haja uma previsão orçamentária para o Programa Pró-Santas Casas. Para tanto, a CMB enviou um ofício ao relator da proposta do Orçamento para 2018, deputado Cacá Leão (PP-BA), solicitando a inclusão do montante específico para o Pró-Santas Casas em seu parecer.
Além das conversas com os parlamentares, o presidente da CMB, Edson Rogatti, participou também de uma reunião, nessa quinta-feira (30/11), com o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antonio Carlos Ferreira, e o presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, deputado Antonio Brito (PSD-BA), a quem solicitaram ajuda para apontar as necessidades para que a linha de crédito para o Pró-Santas Casas seja viabilizada, a exemplo do que foi feito junto ao BNDES.
Defesa do SUS
Nesta semana, Rogatti também participou, em São Paulo da reunião da Frente Democrática em Defesa do SUS, na Associação Paulista de Medicina (APM), cujo objetivo era reforçar a mobilização de todas as forças sociais que lutam por investimentos adequados para a Saúde, pedir o fim da corrupção e a gestão profissional da rede pública de saúde.
Para Rogatti, é preciso um movimento suprapartidário, envolvendo toda a cadeia produtiva, em defesa da Saúde, de forma geral. “Precisamos nos unir pela defesa do SUS, pedir mais recursos e, para isso, temos que dialogar entre nós e com o governo. Precisamos reduzir o desperdício e buscar a gestão da Saúde para termos ainda mais como investir”, disse Rogatti, reforçando que, apesar de que muitos colocarem a Saúde Suplementar como se fosse um vilão da Saúde Pública, é preciso pensar que são 50 milhões de usuários a menos no SUS e cujo investimento não atrapalha a Saúde Pública. “Precisamos agir com consciência e buscar uma melhora do sistema, com informatização, troca de dados e buscar formas de contribuir com a Saúde, fazendo também a nossa parte”.
Fonte: CMB